terça-feira, 19 de março de 2013

Maquina de Café - Única!

Máquina de café que pertence a uma colecão familiar.
Provavelmente estamos na presença de um modelo único!
 

Moinhos de Café - Manuais






 

Moinho Inglês - Stowmarke Suffolk

Moinho manual dos anos 20 - fundido em ferro
"Stowmarket Suffolk"
 


Rotulo antigo

Neste rotulo, pode-se observar a percentagem de cada café utilizado na mistura.
Como se pode observar, já na altura, a inflação já se fazia sentir com o aumento de 10 escudos de uma vez só!
 

Lata de Café Colossal

Esta lata, da empresa Vilarinho&Sobrinho, Lda encontra-se em muito mau estado de conservação.
A empresa, funcionava como importadores e exportadores e tinha sede na Rua das Janelas, 34 a 82
com o número de telefone de seis digitos (664278-664433)
Em rodapé, ainda se consegue ler que o Cafè Colossal, era preparado com qualidades selecionadas das Rossas das provincias de Angola, Timor, S. Tomé e Cabo Verde. 
Era também conhecido, como sendo o café dos Toureiros. 
 



Latas de café - Leiria

 

domingo, 10 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Leiteira com decoração Cantão

Leiteira com 11 cm de altura, fabricada pela ceramica Lusitania em Lisboa, que se situava na Av. João XXI, terreno onde hoje se encontra a Caixa Geral de Depositos.
 


Bule de Chá

Trata-se de uma bela peça de faiança popular portuguesa, com 22cm de altura, cujo tema representa a casa tradicional do emigrante "brasileiro".
 



Moinho de Café

Moinho existente na Casa do Café na Rua dos Remédios - Lisboa
 

Casa Alves

Interior da Mercearia existente em Alfama



Jarro de Chá

Jarro em procelana sem qualquer marca, mas de formato curioso
 

Leiteira da Vista Alegra

 
Art Deco - anos 40

segunda-feira, 4 de março de 2013

Pastelaria "A Tentadora"

Campo de Ourique - Prédio de "A Tentadora" (Imóvel de Interesse Municipal)


O edifício situado no gaveto da Rua Saraiva de Carvalho com a Rua Ferreira Borges, em Campo de Ourique, foi o primeiro prédio de rendimento desenhado, em Lisboa, por Ernesto Korrodi. Propriedade de João Leal e irmãos, o conhecido edifício da Pastelaria "A Tentadora" foi concebido em 1912 (COSTA, 1997, p. 289), integrando-se na nova tendência que então se fazia sentir em Lisboa, onde as mais recentes casas de habitação procuravam adaptar-se à vida moderna. Todavia, o trabalho do arquiteto suíço, já então estabelecido em Leiria, não comportava uma decoração exuberante, caracterizando-se, antes, pela erudição da sua arquitetura, onde os elementos decorativos se integram no desenho arquitetónico, realçando determinadas estruturas ou linhas de força. É, exatamente, esta situação que observamos no prédio da Tentadora: ao contrário de uma "ornamentação sobreposta à arquitetura", encontramos "uma arquitetura ornamentada: o ornato adequa-se à forma e esta àquele, num diálogo permanente entre as formas arquitetónicas e os elementos decorativos" (COSTA, 1997, p. 290).
 

Pins da "Tentadora" em Campo de Ourique Lisboa
 






 

Emblema "Ideal das Avenidas, Lda"

Trata-se de um pin, referente a uma grande mercearia, situada na AVENIDA REPUBLICA, 93 Lisboa 1050-190 que, comercializava café em grão e moido.
 

 

Antigo Café Central Almada

 

Anúncio do Café Central, na Praça da Renovação, 12-A 12-B e 12-C e Avenida D.Afonso Henriques, 30 Almada,"o Central" para os almadenses, em 17 de Maio de 1959.
Curiosidade (de então) relativamente ao presente: Pastelaria (era muito boa), Charcuteria, Salão de Chá (actualmente não tem), Bilhares (a entrada era pelo café) e Restaurante - era na cave onde posteriormente foram instalados os "matraquilhos".
O Restaurante tinha entrada autónoma pela Praça da Renovação.
"o Central " era, para além de tudo isto, um local de convívio e cultura de muita gente, partilhado por muitas e diversificadas tertúlias. Uma delas, em dias de semana, era constituída pelos médicos almadenses que todas as tardes antes de se dirigirem aos seus consultórios, se encontravam no "Central" para tomar a bica e conversarem um pouco: Dr. Henrique Barbeitos, Dr. Açucena, Dr Adão e Silva, Dr. Edmundo Freitas, Dr. Horácio Louro (foi Delegado de Saúde em Almada, tinha consultório na Costa da Caparica), Dr. Rebordão, aos quais se juntavam por vezes outros almadenses, nomeamente Jaime Feio e Francisco Bastos (o Xico Bastos).
Cremos que destes médicos, só o Dr Edmundo Freitas é vivo. Ainda o vemos em Almada.
Outra das tertúlias, esta pela manhã, era constituída pelo antigo Presidente da Câmara Municipal de Almada, Glória Pacheco (antes havia sido Conservador do Registo Civil), pelo Eng. Macieira Dias, ( homem forte da CMA ), Ventura Varanda, proprietário de terrenos no concelho, nomeadamente da Quinta do Galo, onde foi implantado o antigo Pão de Açúcar, um seu cunhado de nome Dinis, proprietário no concelho, o desenhador Laruça, que morava na Praça da Renovação, o Américo "da Estância", o Abílio "de Almada Velha" e construtores civis, que apareciam ocasionalmente para tomar a bica com o Presidente.
Outra tertúlia era a dos anarquistas, entre outros: José Correia Pires, Sebastião, Quaresma, "o velho" Brito e o Jaime Feio a que se agregavam ocasionais e jovens estudantes que frequentavam "o Central", interessados em ouvir e aprender com os mais velhos.
Havia ainda múltiplas tertúlias de estudantes liceais (3º ciclo), universitários e dos Institutos Comercial e Industrial de Lisboa, que conviviam e trocavam conhecimentos, esclareciam dúvidas de estudo, se ajudavam mutuamente a resolver problemas escolares de compreensão das matérias em estudo.
"o Central" era uma verdadeira "Sala de Estudo Comunitária" onde todos eram explicadores e explicandos simultâneamente, de acordo com seus estudos avançados e experiências.
Nesta "escola superior", "instituto" ou "universidade" concluíram cursos, "formaram-se" muitos jovens de ontem, homens e mulheres do presente.
O Dr. Roma da Fonseca, médico Estomatologista, já de idade avançada e excepcional cultura geral, frequentador habitual do "Central" com suas palestras de mesa, sempre disposto a transmitir e incutir conhecimentos e saberes aos estudantes que frequentavam " o Central".
O Café Central de hoje nada tem a ver com "o Central" de outros tempos. Actualmente é mais padaria que qualquer outra coisa de minimo em comum com o passado cultural e comunitário.
"o Central", também era frequentado diariamente por algumas carismáticas e típicas figuras, sentadas sempre à mesma mesa para tomar a bica, que a malta caracterizava e alcunhava com alguma irreverência e piada.
Havia um Trio que se sentava sempre à mesma mesa e praticamente só conversavam entre si, o qual a malta baptizou de "Irmãos Metralha" constutuído por: "Metralha", "Olho Vivo" e "El Negro". Dois destes três "irmãos", pelo menos, ainda se vêem por Almada. Não sabemos se alguma vez tiveram conhecimento que a malta os catalogava com aquela designação.
 
 
Antigo Emblema do Café Central
 
 
O Café Central de Almada, o antigo, não o actual, era o café de Portugal que tinha "o único Pasteleiro do País condecorado pelo Chefe de Estado".
Estávamos em 1970 quando foi publicado este anúncio. Naquele tempo muita gente em Almada sabia que "o Central" tinha no seu staff um excelente pasteleiro chefe, que havia sido condecorado pelo Chefe de Estado.
A pastelaria do então "Central" de Almada era deliciosa e afamada e os bolos de noiva que saíam das mãos do pasteleiro eram "obras de arte" na pastelaria portuguesa.